Tem um momento na vida Que desespera Que diz agride Por que temos que morrer? Eu quero muito E o tempo é pouco ♪ Há tantos céus a se vender E o preço é caro Me tira tudo Pela fé que eu não tenho Me resta o mundo Que corra o sangue Nas veias meu corpo Faz raízes pelo chão A terra sob os meus pés Meu destino nas minhas mãos Eu tiro os pregos Não me conformo Eu me revolto Contra absurdo Eu pulo o muro Enfrento a sorte Salvo da cruz O meu inferno sou eu ♪ E quem blasfema Na porta do céu Jamais entrará Pra ver a luz Virgílio, me espera Não quero chegar Sozinho, sem vinho Na festa que os nossos vão dar