Maloqueiro, quando a gente muda? Como a gente muda? E se a gente muda, pq a gente muda? Vejo as fotos na gaveta, as roupas que não servem mais Algo me diz que há uma metáfora profunda Sobre a vida escondida nisso O que já foi não muda Desapego é preciso, o passado é uma bagagem graúda Sempre falo de rua, hoje falo de estrada Às vez a beleza do caminho tá na grandeza da caminhada Na destreza do guerreiro, não no fio da espada Na importância do primeiro degrau dessa escada Entende a mística? Olha pra mim, nunca sonhei em virar charts, Achei que ia virar estatística Modéstia à parte ainda tô plantando Costura linhas que não formam pano, formam plano E nada do que passei foi à toa Meu corpo é um casulo eterno, Minha mente é que se transforma e voa Quando a gente muda? Como a gente muda? E se a gente muda por que a gente muda? Quando a gente muda? Como a gente muda? E se a gente muda por que a gente muda? Quando a gente muda? Como a gente muda? E se a gente muda por que a gente muda? Quando a gente muda? Como a gente muda? E se a gente muda por que a gente muda? Vou me aceitar, porque é tão bom...