Um ex apaixonado compulsivo em ver defeitos
Se o limite é provação, provoco estragos
Se a bala mira o menestrel tô esquivado
Que eu ando muito altruísta pra virar seu namorado
Eu navego em um mar de provações
Ando construindo hábitos de um promissor
Promíscuo só no personagem, isso é uma miragem
No fundo a cena é sacanagem, viagem sem condutor
Se todo dia tiver que provar pra mim que eu sou grande
Se uma hora minha conta sofrer um rombo gigante
Se eu tiver que ser da cena e eles roubarem meu fone
Não vou me embasar por vocês e aí o criativo some
Que essa letra possa dar o investimento do lote
Ou pague uma kit pra eu gravar som e viver de royalty
Como La Casa de Papel a meta do menestrel
É ter uma opção que no fim a gente não morre
Oh, nananana
Preocupado de olho vermelho beck embaixo do capuz
Oh, nananana
Cê ainda pensa que não vira, pergunta o que eu já não fiz
Cautela pra esse barco não virar
Que somos somente sonhos somados a uma pá de desilusão
Nanana
Rimar não é força, é jeito, essa pausa é respiração
Te dói ouvir, imagina pra quem sentiu
Eu lembrei dela num dia frio
Medicinal apertado
Prazeres descartáveis, fazeres suportáveis, meus dias vazios
Memórias imortais de situações banais
Pecados que amei ter cometido
A rua me ensinou mais que pai ou livro
Fiz no reflexo meu maior crivo
Quem decide o que é ou não justo
Sou sepulto, não assimilei o susto
Retalhos, retalhos de lembranças
Momentos são dutos
Correntes que brilham, não prendem
Nos enfeitam, te afronta, seja franco
Tipo Gutierrez ninguém sabe o quanto
Dono de escolhas que me tiram o sono
Dono de escolhas que me tiram o sono
Oh, nananana
Preocupado de olho vermelho beck embaixo do capuz
Oh, nananana
Cê ainda pensa que não vira, pergunta o que eu já não fiz
Cautela pra esse barco não virar
Que somos somente sonhos somados a uma pá de desilusão
Nanana
Rimar não é força, é jeito, essa pausa é respiração
A cena terminou comigo, ela é minha ex
Esqueci de pagar as conta do mês
Eis-me aqui completando minha linha três
Especialmente quando eu lembro dos porquês
Tu quer motivo, entrei inofensivo, achando que era Parques
Grandes poderes, grandes responsabilidades, Parker
O que cê fez comigo, filho, o que cê quis eu dei
Tokyo, Berlim, Rio, Oslo, só fogem de mim
Cê sabe quanto tempo, quantas cidades, quantos hotéis
Quantos "não" tive que dar pra não deixar criar revés
Investe em cérebro quem não tem grana pra fazer alguma
Pula o treino, eu quero prêmio, logo meu pecado é gula
Será que hoje eu tô a minha própria altura?
Cê sabe sempre que meu flow perfura
Tipo balas cravadas em viaturas
Eu mato a farda e o fardo de viver a vida na culpa
Oh, nananana
Preocupado de olho vermelho beck embaixo do capuz
Oh, nananana
Cê ainda pensa que não vira, pergunta o que eu já não fiz
Cautela pra esse barco não virar
Que somos somente sonhos somados a uma pá de desilusão
Nanana
Rimar não é força, é jeito, essa pausa é respiração
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