Olha pra mim, meu Senhor Somente em Ti eu confio No meio do furacão Sei que não estou sozinho Eu não consigo enxergar Mas eu consigo sentir A Tua presença incendeia aqui dentro de mim Meu coração bate forte, me faltam palavras Eu chorando no canto Senhor enxugando cada lágrima Nossa conversa atravessando a madrugada Eu rasgando meu peito Soltando tudo que me afogava De repente, o clima mudou A noite já não era tão fria Naquele momento, o que era choro se transformou em alegria Num quartinho pequeno, prostrado, achando que não tinha mais saída A Tua voz ecoava: "Enquanto há folego, há vida" Somente crê em mim, é tudo o que peço Sempre estarei aqui do seu lado, bem perto Sobre minhas asas sempre estará coberto Filho, olha pra mim, apenas siga reto Olha pra mim Olha pra mim Olha pra mim Um grão de mostarda na imensidão do Teu jardim Olha pra mim Olha pra mim Olha pra mim Um grão de mostarda na imensidão do Teu jardim O modo desespero bate O barco segue a deriva Uma luz reflete do alto Mostrando que o Sol ainda brilha Trazendo a paz que excede todo entendimento Uma brisa suave que renova e traz acalento Hora o coração partido Hora o coração aflito Ele é o resgate O remédio pra quem se encontra abatido Ansiedade vem querendo dominar Sorrindo por fora, mas por fora querendo gritar Esse vazio só Ele pode preencher A paz de espírito que transcende somente ele pode trazer Um novo dia, um novo amanhecer A alegria, a força, a vontade de viver Institui a esperança que foi perdida Onde habitava morte agora existe vida Refrigera a alma e alivia a dor A última palavra quem determina é o Senhor Olha pra mim Olha pra mim Olha pra mim Um grão de mostarda na imensidão do Teu jardim Olha pra mim Olha pra mim Olha pra mim Um grão de mostarda na imensidão do Teu jardim