Quando o mar chorou Fiz essa daqui Sentiu, quem ficou O Sol explodir Gigantes choram, sentem na pele o não caber Nervos de creme Gigantes choram, sentem na pele o não caber De longe nem tremem Debaixo desse Sol quente Queima o plástico não recolhido Depois de tanta coca, droga Fiz um furo no meu cinto Urubu que avoa e não sabe onde pousar Tem o céu como moradia E quando não chove, as árvores não move E o chão que ardia Uns banhistas de sunga, uns que não se assumem Enquanto isso, tanques de guerra produzido pela Samsung O conforto é uma área insegura A rua criando igual reformatório (okay!) Jovem negros livres com problemas neurológicos Traficando no trópico atrás dessa lama Manuseando a órbita, eu sou a cólera (urgh!) Logicamente homens aumentam o próprio falo Já que falar não prova a miudez do seu fardo Fadigado, formigamento das pineais em busca de algo Alérgico a alegria, eu quero que se foda o seu pecado (foda-se!) Meu aliado é um demônio vestido de anjo Que caga na boca do mundo e cheira o odor do mundano Eu sou o homem que enganou todo o planeta De terno e gravata, meu contrato na maleta Tô em Salcity de carona com o capeta Guardando rancor, meus inimigos na gaveta Ojuara, cangaço, morte violenta Assassino de trapper, seu sangue espirra violeta Meu pecado é o martelo e a trombeta Tromba meu bonde, desencanto pra sua vida feia Dedo no cu do cão miúdo que ele gosta