Na na na na, na, na na Na na na na, na, na na Na na na na, na, na na Na na na na, na, na na O sol mais quente deixa tudo claro, mas eu continuo escuro O sol mais quente deixa tudo claro, mas eu continuo escuro O sol mais quente deixa tudo claro, mas eu continuo escuro O sol mais quente deixa tudo claro, mas eu continuo escuro Eu sinto que vou descobrir quando chegarmos no fim Quando brancos olharem como escravos pra mim Minhas dores gritam no meu grito exausto Corpo casto, corpo gasto Negro filho do sol, nasci astro Leia na noite do meu corpo seu signo Me siga dos bons aos cínicos Destruindo seu reinado de prédios Me sinto Tim Maia, então chame o síndico Só gesticulam, são mímicos Cômicos e cômodos, seus raps não pisaram na rua E nesse quesito, sou Apollo Creed Sou Apolo 11, me sinto palmitando ao pisar na Lua Outro nível lírico Minha pele é a epiderme terna boreal dos corpos celestes Cê quer ouvir a voz de Deus? Então vá ao Nordeste e escute o povo Bote o ouvido na terra e escute o mundo Coronavírus me lembra a escravidão Brancos de fora vindo e fodendo com tudo Coronavírus me lembra a escravidão Brancos de fora vindo e fodendo com tudo O sol mais quente deixa tudo claro, mas eu continuo escuro O sol mais quente deixa tudo claro, mas eu continuo escuro O sol mais quente deixa tudo claro, mas eu continuo escuro O sol mais quente deixa tudo claro, mas eu continuo escuro Escuro Escuro Oh, escuro