Se quando você for Embora da minha vida Se quando cê voltar Eu vou estar lá na porta de saída Esperando a volta entrar Toda areia se espalhar Toda chuva estiar Toda injúria feita aguar Todo bolo desandar Todo peito arrebentar o botão de toda blusa Toda pele arrepiar Toda lágrima secar Todo o coração queimar Toda escolha se aceitar Toda tradição quebrar Todo chão molhar, pra espelhar a minha angústia E eu a espiar De longe avistei A flor no seu vestido e marejei Deitei no chão as julgas Dos braços de outros quens Na cama, o nosso altar, imaculei Se quando você for Embora da minha vida Se quando cê voltar Eu vou estar lá na porta de saída Esperando a volta entrar Toda areia se espalhar Toda chuva estiar Toda injúria feita aguar Todo bolo desandar Todo peito arrebentar o botão de toda blusa Toda história acabar Toda procissão passar Toda imprensa divulgar Todo céu se anuviar Todo povo se assombrar E na sua volta, só a porta está ferida E eu a espiar De longe avistei A flor no seu vestido e marejei Deitei no chão as julgas Dos braços de outros quens Na cama, o nosso altar, imaculei E eu a espiar De longe avistei A flor no seu vestido e marejei Deitei no chão as julgas Dos braços de outros quens Na cama, o nosso altar, imaculei E se toda jura Jurema E se toda manha E se toda cura curar Essa toda injúria E se toda injúria curar Essa toda cura