Por detrás daquelas árvores Já dava pra ver o seu semblante triste Sentado no banco da praça, sozinho Não ouviu nada do que eu disse Andava rodeado, tudo era vazio Não dizia nada No chão procurava as migalhas Ô, as migalhas Como se fosse um cão de rodoviária Pedindo os restos pro cara Que ainda vai chutar a sua lata Tente despertar Do sono escuro onde você se acomodou Um dia quero ouvir a sua voz bem alta E não ter que sentir pena Quando eu passar pela praça com pressa Um dia quero ouvir a sua voz bem alta E não ter que sentir pena Na-na-na-na-na Na-na-na-na-na Na-na-na-na-na Eu gostaria de te ajudar A enxergar um mundo bem maior do que um quarteirão Cheio de gente doente Que vive na cola de quem tá com a droga na mão Andava rodeado, tudo era vazio Não dizia nada No chão procurava as migalhas Ô, as migalhas Como se fosse um cão de rodoviária Pedindo os restos pro cara Que ainda vai chutar a sua lata Tente despertar Do sono escuro onde você se acomodou Um dia quero ouvir sua voz bem alta E não ter que sentir pena Quando eu passar pela praça com pressa Um dia quero ouvir a sua voz bem alta E não ter que sentir pena Trancafiou seu coração Vivia olhando pro chão Se ele soubesse o quanto perde Sendo mais um Frankenstein de subúrbio Tente despertar Do sono escuro onde você se enfiou Um dia quero ouvir a sua voz bem alta E não ter que sentir pena Quando eu passar pela praça com pressa Um dia quero ouvir a sua voz bem alta E não ter que sentir pena Na-na-na-na-na Na-na-na-na-na Frankenstein do subúrbio Do subúrbio Na-na-na-na-na Frankenstein do subúrbio