Fechaste as portas do teu mundo, Na esperança de ele se encontrar, Vais contando o tempo quase ao segundo, Parece não querer passar, Faz de conta que está tudo bem, E andas ás voltas quando estás a sós; Gritos mudos que só tu entendes, O profundo silencio que é a tua voz. Não precisas de te esconder, Ninguém te vai encontrar, O que está escrito na tua pele, Só tu para o decifrar, REFRAO: Num quadro teu, traço a pincel, A história da tua vida, Escrita, sentida, tatuada na pele. Quem lá, escreveu, com a tua permissao, Nem sequer, nem sequer percebeu, E perdeu, passou-lhe a pele por entre as mãos. (x2)