Calculei o norte, fiei-me na sorte Dei uma de forte e fui (...Cantem comigo) Contornei os velhos, contras e conselhos Cantos e canteiros, fui Descobrir o mundo ao fundo do jardim Desenhei um mapa, fiz dum pano a capa Fiz planos utópicos Ao sabor dos ventos e dos mantimentos Em Coca-Cola e Mentos, fui Aos confins do mundo ao fundo do jardim Desbravando mato, traçando o trajeto Onde aponta o carapim Piquei-me num cacto, pisei rabo do gato Perdi-me pelo capim Vi o fim do mundo no portão do fundo Defendi a vida a pau Fugi dum inseto, pisei um dejeto Passei perto dum lacrau Descobri a custo o fim do mundo assim Só me resta a astúcia dum cão de pelúcia Enquanto o sol desaparece E um Action Force que em código morse Enviou um SOS Foi assim que eu vi do mundo os seus confins Até que um rugido muito enfurecido Fez tremer todo o jardim Será que é ciclone, algum dragão com fome Ou bicho muito mais ruim? Era a voz da minha mãe a perguntar por mim (Muito obrigado por terem cantado.)