Era as folhas espalhadas, muito recalcadas do correr do ano A recolherem uma a uma por entre a caruma do volta ramo E era a noite a trovoada que encheu na enxurrada aquela poça morta De repente em ricochete, a refazer-se em sete nuvens gota a gota E era de repente o rio, num só rodopio a subir o monte Decorrer contra a corrente assim de trás para a frente a voltar à fonte E um monte de cartas espalhadas des-desmoronando-se todo em castelo E era linha duma vida sendo recolhida de volta ao novelo E era aquelas coisas tontas, as afrontas que eu digo e que me arrependo A voltarem para mim como se assim tivessem remendo E era eu um passarinho caído no ninho à espera do fim E eras tu, até que enfim, a voltar para mim ♪ E era eu um passarinho caído no ninho à espera do fim E eras tu, até que enfim, a voltar para mim ♪ E era eu, um passarinho caído no ninho à espera do fim E eras tu, até que enfim, a voltar para mim A voltar para mim