Que saudade, eu guardei Desse tempo em que a criança Não se magoava Na infância, me ensinaste Que Deus se esconde Em todos os lugares Ainda que a saliva dos homens Se transforme em cinza. Tenho medo, de receber Uma ordem de despejo Da noite do mundo Nenhum sonho vem Daquela manhã É o sinal para voltar À foz dos rios Agora que olhas os teus filhos No fim da rua Na procura de um amanhã Cada vez mais longe Há um sorriso vadio Nas lágrimas que lavram Essa saudade Que não me deixes esquecer.