As manhãs são longas Dentro da muralha Que veste a luz do dia Com o passo largo o rio Bebe o calor Da minha magia Sorrisos nas praças Cantam os sabores Das minhas fantasias O calor deserta No fugaz prazer De procurar e não ter O tempo engarrafado Tão esquecido e tão esperado No centro da cidade Sopra o vento do passado No fundo, uma voz A cantar a esperança Já perdi o meu lugar No barco da mudança A noite vai abrir As casas pra doença De voltar e não ir Mas lá dentro Lisboa continua A fumegar algeria Mas lá dentro Lisboa continua A fumegar algeria Mas lá dentro Lisboa continua A fumegar algeria