Deixou-me a flor do asfalto abandonado Nesta ansiedade louca do desejo Que é o sequioso amor do viciado No veneno rubro e quente do seu beijo Recordo às seis da tarde o aperitivo Depois jantar, cinema, vida ao léu À noite, ela dolente e eu emotivo E um romance de amor no arranha-céu No apartamento, agora em abandono Vejo um manto grená que ela não quis Oh, para sonhar de amor, não tenho sono E a gente nunca sabe se é feliz Que imensa a mágoa e que tristeza em tudo E assim, é só sentir desolação Meu telefone agora vive mudo E o dela, sempre em comunicação ♪ Meu telefone agora vive mudo E o dela, sempre em comunicação