Do nada nasce tudo, do nada nasce tudo, do nada nasce tudo.
Eu tento e sai ao lado, solto mais um suspiro,
porque é que eu nunca apago aquilo que já está escrito?
Eu passo a vida a suspirar e sinto que a ansiedade um dia me vai matar
e sim, estou ciente, consciente deste peso,
estou sem força nos braços, do avesso tipo morcego,
circulação na cabeça, cabeça em circulação,
sinto a pulsação do som que não bate com o coração
Fixo-me no que não me identifico
e fico obcecado com evolui-lo
para que um dia se chegar lá em cima não estar enganado
e saber que o meu trabalho estará sempre inacabado
Estou descarregado mas ignoro a bateria
porque eu crio aquilo que eu quero não aquilo que eu queria,
risquei esta folha toda mas para mim é um desenho,
se eu dou tudo na música afinal o que é que eu tenho?
Eu quero conseguir mudar o mundo,
eu quero conseguir tocar-te no fundo,
eu quero conseguir mudar o mundo
o mundo, o mundo, o mundo
Eu quero conseguir mudar o mundo,
eu quero conseguir tocar-te no fundo,
eu quero conseguir mudar o mundo
o mundo, o mundo, o mundo
Prometi à minha mãe - pouca música e boas notas -
não cumpri, aqui é boa música e poucas notas,
qual é a credibilidade que isso dá ao que eu faço
se há quem faça com espaço sem saber o compasso
Tenho andado com passos largos, lentos mas longos
e não ando mais rápido porque viver dá-me sono,
eu quero acordar para a vida mas ela não me dá corda
e às vezes quem me dera exprimir-me doutra forma
Vejo o público de costas, raramente de frente
e a questão já nem é se eu o mereço,
porque as provas eu já dei mas ainda te quero provar
que eu estou lá mesmo quando não apareço
É bola para a frente, deixa que eu chuto,
café duplo e desenho o meu sonho numa sala de chuto
O fumo forma figuras fumadas e figuradas,
acabou o tempo e eu n consegui decorá-las
Eu quero conseguir mudar o mundo,
eu quero conseguir tocar-te no fundo,
eu quero conseguir mudar o mundo
o mundo, o mundo, o mundo
Eu quero conseguir mudar o mundo,
eu quero conseguir tocar-te no fundo,
eu quero conseguir mudar o mundo
o mundo, o mundo, o mundo
Vejo tudo baço, sem traços limpos,
forço a vista fortemente e não consigo defini-los
Uma mente criativa que nem sempre cria
porque divide a casa com problemas do dia a dia,
é preciso separar, estou de rastos mas afasto
o que é lixo do que importa mas estou gasto, nem contrasto
com quem é preto no branco, sou cinzento, vou à trave,
é ressalto, outra tentativa, tentas mas falhaste
Eu sei o que é isso, estou farto de tentar,
fui ao mar para me afogar e agora perdi o lugar,
tinha a cadeira vazia e o meu caderno pousado,
agora fiquei sem tinta e deixei o som inaca
Поcмотреть все песни артиста