O homem quando novo é passarinho, Quero-Quero, Curio, Chorão. Curioso constroi o seu ninho, João de Barro de po de paixão. Beija-Flôr do peito azul marinho, Diz que canta mais que o sabià, Andorinha, Tiziu, Cuitelinho, faz pompa de astuto Carcarà. Jà o homem velho é ave rara, O olho da aguia no olhar. Ao Uirapuru não se compara, Mas ainda ainda sabe assobiar O homem velho é ave, é avião Asas muito duras pra voar Mas sobrevoa a propria solidão Corre, salta e plana no ar!