Eu trago comigo auroras de pampa E dentro da alma fibra de campeiro Um pingo garbuso tratado a capricho E o sopro inquietante do vento pampeiro O aroma puro das flores silvestres Um céu estrelado vestido de azul Os campos cobertos de grama-forquilha Onde se debruça o Rio Grande do Sul Os campos cobertos de grama-forquilha Onde se debruça o Rio Grande do Sul Sou peão andaringo da marca gaúcha Tenho mil razões para viver assim Eu sou o Rio Grande de campos e serra Sou parte da terra que carrego em mim Eu sou o Rio Grande de campos e serra Sou parte da terra que carrego em mim Sou bom campeiro, manejando o laço Repontando as tropas pelo corredor Quando me equilibro, nalgum, potro, chucro Mostro habilidades de peão domador Minha alma se expande igual às fazendas Nos olhos da prenda e seu coração Eu sou queixo duro de raça bravia Que nem rebeldia de algum redomão Eu sou queixo duro de raça bravia Que nem rebeldia de algum redomão Sou peão andaringo da marca gaúcha Tenho mil razões para viver assim Eu sou o Rio Grande de campos e serras Sou parte da terra que carrego em mim Eu sou o Rio Grande de campos e serras Sou parte da terra que carrego em mim Sou peão andaringo da marca gaúcha Tenho mil razões para viver assim Eu sou o Rio Grande de campos e serras Sou parte da terra que carrego em mim Eu sou o Rio Grande de campos e serras Sou parte da terra que carrego em mim