Vi o amor no mais doce lamento Vi uma flor a bailar com o vento Vi na areia o barco onde tu vieste E a tua boca de amora silvestre Ai, por que vejo tanto? Ai, quero arrancar este pranto Vi a minha vida na boca de um lobo Vi a despedida no bico de um corvo Vi na areia o barco onde tu vieste E a tua boca de amora silvestre O 20 que eu quero não é o tempo que eu espero E não é eu tento se der e o pensamento a tolher E não é o vento sequer a bater noutra mulher Não é a filha d'um pai a pôr uma mãe a morrer Visão vinte vinte com vinte no teste Detestado na tuga, carinha de peste Pano na cabeça e boa veste, Isabel Silvestre do sul, não sei quem me enceste Eu juro, eu vejo bem Eu via-te nos barcos a chorar também Eu juro, eu beijo bem Mas o beijo que era teu eu não dou a mais ninguém Ai, por que vejo tanto? Ai, quero arrancar este pranto Ai, por que vejo tanto? Ai, quero arrancar este pranto