Um pobre artista que lutava em seu trabalho Quando no palco cumpria sua missão Um mensageiro nessa hora lhe chegava Um telegrama entregava em sua mão E numa cena comovido de tristeza Já imaginando em sua mãezinha adorada Que estava enferma num hospital quase morta Pelo doutor já tava desenganada ♪ Ele sorrindo pra sua grande plateia E no seu peito o seu coração reclama E a cortina foi fechando nesse estante Quando encerrava o primeiro ato do drama Na barraquinha tristemente ele chorava Foi no momento que o telegrama ele abria A sua mãe para sempre Deus levava Deixando a benção pra seu filho que não via ♪ Sua plateia já cansada de esperar Gritava em vaia toda aquela multidão E a cortina vermelhada foi se abrindo Ele saiu pra seguir nova atração E no seus olhos via lagrimas caindo Naquele drama comovido de paixão Aproveitando um punhal que estava em cena Cravou bem firme em cima do coração ♪ Assim, amigo, é a historia de um artista Que tanto sofre pra poder ganhar o pão Às vezes com palma ou com vaia ele agradece Erguendo o braço e acenando sua mão