No recanto que a maldade assemelha A honestidade por regime é proibida No clarão de uma estranha luz vermelha Tu construístes um mercado em sua vida Nos conhecemos nesta vida tão errante Sentimos juntos o desejo de amar A luz vermelha apagou-se nesse instante E acendeu a luz risonha de um lar ♪ Com saudades das orgias do passado Em outra vida não pudeste acostumar Em virtude dos teus erros praticados Fui obrigado dos teus braços me afastar Regressaste a viver no mesmo ambiente A tua volta muita gente festejou A luz vermelha acendeu-se novamente A luz humilde para sempre se apagou De madrugada quando desponta o clarão da aurora A luz da lua vai se apagando na amplidão do espaço Os coronéis que te abraçavam já foram-se embora E os teus boêmios também já fugiram para outros braços