Vazio de sentimentos invadem meu peito adentro A mensagem que te passam, distorcem seu julgamento Dita de uma forma imperativa o Conteúdo da notícia é o que constrói a sua fala Como grito de ofensa o barulho da Imprensa modifica sua crença e te cala Replicando informação, Chamando sua atenção, te colocam ao lado deles na missão Muita cautela é preciso, Muito cuidado e juízo, resistência é o oposto da omissão E o outro lado da história, quem vai me contar? Todos os dias são iguais, na tv e nos jornais. E o outro lado da história quem é que vai me contar? (Não!) (Não!) ♪ E o final da novela, Que se passou na favela, estrelada pelo boy que cresceu em moema Repete-se o tema, inverte-se a cena, Como um moleque da rocinha que visita ipanema Da lama ao caos, do céu ao inferno, Do menino descalço ao homem de terno Do punk ao rap, o som do protesto, Na levada desse som deixo meu manifesto! E o outro lado da história, quem vai me contar? Todos os dias são iguais, na tv e nos jornais. E o outro lado da história quem é que vai me contar? (Não!) (Não!) ♪ "O povo com conhecimento fere os Sentimentos, interesses dos que estão no poder, Causando enfraquecimento do ideal de Exploração, dos que visam só cifrão pra poder viver Quando há esclarecimento, há revolta! Então melhor deixa-los hipnotizados! Contam inverdades por interesse próprios! E assim o povo segue alimentando seu negócio" ♪ E o outro lado da história, quem vai me contar? Todos os dias são iguais, na tv e nos jornais. E o outro lado da história quem é que vai me contar? (Não!) (Não!)