Fugaz, como o tempo que ficou pra trás Não mais, alimentar o irreal Tanto faz as formas que você me traz Sou apenas o erro que te satisfaz Tentando derrubar, me julgar Esperando eu falhar, me condenar E o que fazer? Não tente esconder Todos os olhos em mim Todos os olhos em mim E o que fazer? Não tente esconder Todos os olhos em mim Todos os olhos em mim Recebendo muito menos que o necessário Forjado no fracasso, criado pra perder E o que fazer? Não tente se esconder Todos os olhos em mim Todos os olhos em mim E o que fazer? Não tente esconder Todos os olhos em mim Todos os olhos em mim Com a mente blindada e aos 45 do segundo tempo virando o jogo Por mim mesmo e todos aqueles iguais a mim Condenados aos olhares alienados, Sigo assim Todos os olhos em mim