Deu nó quando eu tentei falar de nós No peito deu um jeito que a voz sumiu Silêncio que pensei tão cheio de pensar Nem nada de conversa confundida Nem um piu, nem mais um a O sol à beira da manhã latente – Quando eu vejo me entorpece! Deitada no capim, pirimpirimplimplim Me alimentando de ilusões Nada mais queria, além de você transparente Quando a gente se abrir Como se fosse uma estrela: Qual de nós não queimaria o outro Feito um serafim? Sobre eu me sentir tão só Solta, vazia no espaço Na verdade é tão profundo Que o mistério não tem fim Embora eu queira saber Descubro que o desejo que há em mim É me perder nos sonhos desses olhos negros como a noite