Irmãzinha, ao menos Finja se importar Partilharemos conhaque Elogiarei teu colar E qualquer badulaque Que um dia venhas a pendurar Irmãzinha, riremos Dos lugares em que estive Dessa válvula errada Que insiste que vive Mas falha uma perversa batida A cada duas ou três E o chão sob minhas botas queima meus pés Você não deveria ter vergonha de si Livra tua fina estampa desse olhar zumbi Seremos velhos dançando Se os ossos ainda forem fiéis Teu cachorro e eu nos daremos bem Ele tem um olho só, e os meus não veem Que meus trinta anos não valem Trinta e cinco merréis E o chão sob minhas botas queima meus pés E o chão sob minhas botas queima meus pés E o chão sob minhas botas queima meus pés E o chão sob minhas botas...