Entre a concretude de ser Essa passagem humana Existência fadada ao caos das rotinas As doenças psicossomáticas em todas as retinas Refinarias de monóxidos de ego Refinarias de estéticas gourmet A natureza rege as consciências Está consumado! É golpe! A humanidade armou um golpe consigo mesma A humanidade esqueceu-se das complexidades das suas escolhas A humanidade adormeceu em nós A humanidade adormeceu para nós E antes que hormônios, paixões exuberantes Escolas de samba, homens, mulheres, branques, pretes Indígenas, amareles, ciganes e suas paletas de cores De gênero e amores enfeitem as passarelas e suas mil e uma intenções Há uma linha tênue (tênue) Entre a natureza e o artificial A organicidade tem um preço E é concreto