É de lei e é de vera É de lua, é de luar Quando um negro velho canta Faz as estrela brilhar E a lua canta junto Com o negro no congá É de lei e é de vera É de lua, é de luar Vou seguindo entre os espinhos Sem sequer me arranhar Pois meu velho abre caminho Ou me leva pelo ar É de lei e é de vera É de lua, é de luar Quando um negro velho chora Faz o rio virar mar Mas não há de haver o dia Dessa tristeza chegar É de lei e é de vera É de lua, é de luar Uma legião de negro velho Vem me visitar Trazendo São Benedito E a Senhora do Rosário