Talvez Talvez o tempo nos mostre A falta de sua importância Bebemos as dor dos cortes Quando fincados na ignorância Profundo como as crenças Teias que impedem a dança Perdido o bailado se foi Levando o sorriso de antigas crianças O sono quem rege é o tempo De manto usamos o medo Sonhamos com a terra do nunca Deitados em berço esplêndido A fome? A fome por aqui nunca passa Começa dentro da mente de gente que não vê alegria E por pouco quase esteve contente Mas a verdade um dia chega Trazendo de inicio um surto Susto de perceber que a muito Tem vivido no escuro Sentemos é o banquete da vida Servindo evolução E contratempos na carcaça sofrida Desarma toda a ilusão Carapaça? a defesa nos bota De vítima a opressor E colorida foi a venda vestida Que tapava uma vida sem cor Foi o tempo em que a oração fingiu ser saída pra isso É momento de se enxergar que estar vivo é um compromisso Levanta, mesmo que ainda com fome De tudo o que mundo nos por Mas sabemos no mais profundo que a fome é falta de amor Desejo bons ventos a ti Que escolheu navegar em verdade Sabendo que de tudo o que somos Do todo Somos a metade Vá leve a cura por onde andar O perdão pra poder retornar Ao amor que unifica as partes Que o medo tentou separar E lembre-se dentro de ti Se encontra a primeira trilha Não demore Abra a porta E transforme sua própria vida