Pegue as flores na jarra e o suco no jarro Seguro minhas barras bem longe do barro Livrem minhas amarras porque me amarro Nas asas da cigarra e não na brasa do cigarro Sem tv, sem carro, histórias que narro Sem perder no esbarro, planeta bizarro! Varro pra bem longe, onde o mal se esconde Como ser livre se até na liberdade eu me agarro? Arrumo o quarto em plena quarta Tenho meus fardos como minha farda Desde o meu parto até o dia que eu parta Joguem os dardos, eles deram as cartas Guarda, meus versos são libertários como haikai Mas ainda usuário desse wifi Quero mais pra mim! Quero paz pra mim! Então vai, vai que isso ninguém faz pra mim Sei que até lá, liberdade já pros meus irmãozinhos Você tem seu carro próprio e o engarrafamento todo pra você Anda correto e encara o tempo torto a correr Cê tem a coragem nata/ e quer concilia-la Entre as horas exatas/ pronto pra sofrer Toca o despertador do sono tu não sai Medíocre imperador do trono tu não cai Liberdade é algo incorreto e com ela já estive Talvez quando você era um feto tu era mais livre Ou quando criança hein? Voltando a infância vem Moldando distancia daquela pureza e você virou isso? E por quanto a fica a fiança pra te libertar irmão? Porque onde Deus fez paz o homem quis inventar prisão Livre-se de suas amarras, sinta o vento, ouça a música Ou faça ela, não limite o canto a caixa acústica O mundo é som é hino em ritmo e tom divino Liberdade é minha morada e o amor ainda é o inquilino (aqui)