Sou da noite, um filho noite Trago rugas nos meus dedos De contarem os segredos As altas fontes do amor E canto porque é preciso Raiar a dor que me impele E gravar na minha pele As fontes da minha dor Noite Companheira dos meus gritos Rio de sonhos aflitos Das aves que abandonei Noite Céu dos meus casos perdidos Vêm de longe os sentidos Nas canções que eu entreguei Oh, minha mãe de arvoredos Que penteias a saudade Com que eu vi a humanidade Na minha voz soluçar Dei-te um corpo de segredos Onde risquei minha mágoa E onde bebi dessa água Que se prendia no ar Noite Companheira dos meus gritos Rio de sonhos aflitos Das aves que abandonei Noite Céu dos meu casos perdidos Vêm de longe os sentidos Nas canções que eu entreguei ♪ Noite Céu dos meu casos perdidos Vêm de longe os sentidos Nas canções que eu entreguei