Acordo, me levanto, bebo um líquido esquisito Bocejo, me desmancho ou me monto em mais um ciclo No vento, o vendaval numa telinha completa, quadrada Me dizem o que fazer e eu sinto que sem aquilo Não sou nada O imperativo impera, ele governa parcelado Respiro e omito emitir o que está errado Arrumo-me e entro na minha nave automóvel Revolto-me e repito Sou humano, não relógio Ontem me deram uma laranja E então eu fiz uma limonada Me mandaram sentar e eu me joguei da poltrona do quintal O quintal do planalto E gritei Gritei bem alto Implementaram um assalto Elíptico, "correto", o sujeito é indeterminado Na hora que a verdade é do interesse da máfia Derramo o ridículo, bebo o senso incomum Eu penso e renuncio que não quero ser mais um Terrestre indivíduo, moldado, qualquer um O elogio é "esquisito" Retruco em agradecimento Converto utopia em realidade, não me aposento Ontem me deram um abraço, retribuí, mas senti o aço Da estrutura do alienado Pestanejei, santa ignorância Até mesmo uma criança sabe muito bem o que não sabe Ontem me deram uma laranja E então eu fiz uma limonada Me mandaram sentar e eu me joguei da poltrona do quintal O quintal do planalto E gritei Gritei bem alto Implementaram um assalto Um assalto Uh, uh, uh, uh...