Se a vida parece de tinta
Estampada em papel Canson
Borrada e desfigurada
Aquarela desmanchando cor
Repare que mesmo no seco
Na secura do sertão
Há cactos nos telhados
Das casas de barro
E palmas no chão
Vida de teimosia
É planta que vinga
É chuva que pinga
É mar que revira
É ventre de mãe
Repleto e pleno
Ventre que abriga
O meu cantar
E se a vida desbota
Morta no agora
Olha pro céu
Lá feito um papel
E vê poesia
A cor que recria
O norte da vida pra cantar
Se a vida parece de tinta
Estampada em papel Canson
Borrada e desfigurada
Aquarela desmanchando cor, ê, ô, ê, ô
Repare que mesmo no seco
Na secura do sertão
Há cactos nos telhados
Das casas de barro
E palmas no chão
Vida de teimosia
É planta que vinga
É chuva que pinga
É mar que revira
É ventre de mãe
Repleto e pleno
Ventre que abriga
O meu cantar
E se a vida desbota
Morta no agora
Olha pro céu
Lá feito um papel
E vê poesia
A cor que recria
O norte da vida pra cantar
Lá, laiá, lá, laiá, lá
Lá, lá, laiá, lá
Lá, lá, laiá, lá
Lá, lá, laiá, lá
Lá, lá, laiá, lá
Lá, lá, laiá, lá
Lá, lá, laiá, laiá, laiá
Lá, laiá, lá, laiá, lá
Lá, lá, laiá, lá
Lá, lá, laiá, lá
Lá, lá, laiá, lá
Lá, lá, laiá, lá
Lá, lá, laiá, lá
Lá, lá, laiá, laiá, laiá
Lá, laiá, lá, laiá, lá
Lá, lá, laiá, lá
Lá, lá, laiá, lá
Lá, lá, laiá, lá
Lá, lá, laiá, lá
Lá, lá, laiá, lá
Lá, lá, laiá, laiá, laiá
Lá, laiá, lá, laiá, lá
Lá, lá, laiá, lá
Lá, lá, laiá, lá
Lá, lá, laiá, lá
Lá, lá, laiá, lá
Lá, lá, laiá, lá
Lá, lá, laiá, laiá, laiá
Lá, laiá, lá, laiá, lá
Lá, lá, laiá, lá
Lá, lá, laiá, lá
Lá, lá, laiá, lá
Lá, lá, laiá, lá
Lá, lá, laiá, lá
Lá, lá, laiá, laiá, laiá
Lá, laiá, lá, laiá, lá
Lá, lá, laiá, lá
Lá, lá, laiá, lá...
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