Na velha Venâncio Aires Na minha Pampa Caudina Conheci o Salvador Na estância da dona Otilha Quando novo era um campeiro E pro serviço não deu trégua E agora velho cansado, ficou ali encostado Só pra cuidado com as égua Salvador, ataca as égua Ataca as égua, Salvador Gritava a dona da estância Na boca do corredor Salvador, ataca as égua Ataca as égua, Salvador Gritava a dona da estância Na boca do corredor ♪ Guri é bicho medonho Fizeram uma pataquada Deixaram a porteira aberta E espantaram a eguada Foi então que a estancieira Tomada pelo pavor Vendo a tropilha estourada Gritava desesperada: Ataca as égua, Salvador Salvador, ataca as égua Ataca as égua, Salvador Gritava a dona da estância Na boca do corredor Salvador, ataca as égua Ataca as égua, Salvador Gritava a dona da estância Na boca do corredor ♪ Às vezes tenho saudade Do tempo da minha infância Da velha Venâncio Aires Que hoje vivo a distância Lembro do gado pastando Da eguada relinchando Do corredor e da poeira Do Salvador pealando bem na boca da porteira Salvador, ataca as égua Ataca as égua, Salvador Gritava a dona da estância Na boca do corredor Salvador, ataca as égua Ataca as égua, Salvador Gritava a dona da estância Na boca do corredor