Incenso no ar, suor no colchão No monitor de vídeo um filme de ficção Feliz e o triste são o mesmo ser em colisão Por que tu não me disse que era só ilusão? Como mísseis somos, seres humanos, com planos infalíveis Enquanto isso passam os anos mas não apaga a tinta O tempo mata e te sufoca mas não apaga a tinta Da mesma forma como nada pagará a vida Aéreo, esconderam o chão ou a queda é alta demais Tempo é ouro, mortais Meu tesouro não encontro se não deixo o cais Então até mais, então até mais Então até logo, breve Sede e fome ao pódio Corre firme enquanto pode Livre, leve, preso ao corpo Choro e vivo Nasço, morro e sinto Volto quando ser e não quanto ter Conto pra você quando chegar lá, o que fazer? Um novo amanhecer renascerá após anoitecer O que oferecer? Se não há nada em ti, nem porquês Porque tanto me pergunto? A culpa acaricia rodeado pelos vultos Eu me perdi na imensidão de um segundo Quem planta colhe, então cuidado com seus frutos Brincadeira de adultos, guerra de ego Enterraram filhos e construíram prédios P'ra todos seus padrões o meu dedo médio Essas falsas relações tem me causado tédio Vasto universo, abençoado seja meu caderno E toda vida que habita no terreno Só sei que inércia não gera movimento Contrario quando afirmo que o tempo não existe Entendo, tipo, não sou exemplo Só garimpo sample e deixo limpo o templo Teu olhar: Contemplo Não ceder: Eu tento Não consigo, quero tanto te-lá perto flor Uma pena que pegou fogo Pétalas que se foram Cinzas ao vento se foram Fodo todo jogo, nojo desse fórum Moro que se foda junto com o Bozo, chora Quero din no bolso agora "Corre, cara, foge logo!" Cala a boca, sai do calabouço V Á R I O $ QUA$IMORTO