Não sei se é caso de rever conceito Eu fui buscar alívio e calmo, enxergar meus defeitos Olhei pra ti e entendi teus anseios Perdão, tô meio Maquiavel Comigo aqui, os fins justificam os meios Sei que esse fardo a gente não escolhe Desde 2011, trouxe nem o bronze, Chapolin encolhe É bem difícil o sacrifício, é dilacerador É quase a perda de um sentido, é amplificador Tipo, sair na mão com o exterminador Um frio na espinha e o silêncio tão revelador Ninguém deve ser pilar de um sonho Se não castelos em ruínas, assim eu suponho Componho a revanche da avalanche É quase o mar que me engole Na guilhotina, antes que o carrasco degole A sua partida, pra mim, foi o último gole E as suas lágrimas foram um sagrado desfile Dói Só de imaginar, só de imaginar ♪ Só de imaginar, só de imaginar E eu nem penso em ter controle de nada Igual no Black Mirror com a visão apurada Eu me arrependo de palavras mal ditas Eu deveria conhecer o poder da escrita Esse é meu ponto fraco e caio por terra Contradição da vida e a vida nunca me erra Não sou culpado, o sentimento é um filho Não vou sacrificá-lo nesses trocadilho Ela merece mais que sexo no chão, um zangão, ela quer voar Quer ser desejada, viajar, sair do lugar Eu tinha tudo, menos experiência Cada cabeça, um mundo, eu tive essa consciência Que pena, amor, eu só queria ser útil Que pena, amor, que pena amor Que pena, amor (eu só queria ser útil)