É de manhã, depressa vou pegar o trem... O trem que foi do Jaçanã, dos tempos de Adoniran, Hoje mudou! Da zona norte à zona sul, cantando eu vou! Descendo pela Cantareira, ar puro da estação primeira, Tucuruvi. Parada Inglesa, a curtição é logo ali! Ayrton Senna empresta o nome a um Jardim que é tão bacana, Quantos agitos, nesses lados de Santana! Carandiru que foi tristeza, vê brotar nova paisagem. No Tietê, Gente que vai, gente que vem, em outras viagens. Armênia ou Ponte Pequena, sinto um cheiro de biscoito... Sinal da cruz, coreografia desse povo REFRÃO É bem na hora que o metrô desce pra terra Que Tiradentes se coloca logo a frente Lembrando a Luz que numa outra estação Trazia o trem que embalava multidão São Bento, o papa, já rezou aqui a missa Praça da Sé pra quem tem fé foi lá no pátio que surgiu A Capital da Liberdade é no Japão ou no Brasil? (Ou eu que tô com muito sono e tô viajando nessa hIstória? REFRÃO Com São Joaquim vou pela estrada do Vergueiro Que bom chegar ao Paraíso, ver a Paulista Ana Rosa E a menina Mariana é linda vila que encanta. Por ela sigo carregando a Cruz que é Santa. Praça da Arvore, eu encontro um bom lugar para descansar Nossa Senhora da Saúde diz que é São Judas quem vem lá Sempre me lembro do Cauby ao ver passar Conceição Já está chegando, vai com calma, meu irmão! (não precisa empurrar) Está na hora de desembarcar Pois esse trem que leva aqui que traz dali e vem de lá Não para pois São Paulo não pode parar (bis) No Jabaquara sigo o rumo a cantar...