Sucesso, Grupo Rodeio! ♪ Ao lonquear a carne gorda De um churrasco mal passado Dou-lhe um tombo na farinha Pra enxugar o sangue escaldado Oiga-lê, bóia campeira Pra um estradeiro estropiado No engraxar do bigode Golpeio a guampa de canha Dando um tempero especial As refeições da campanha Vamo cantar, quero ouvir vocês! Vamo (encostando a carreta) Talhando espeto em taquara Campeia a lenha pra o fogo Espeta os chibos nas varas Apruma a trempe pro mate Aquento o arroz carreteiro Depois de bucho chinchado Seguimos estrada, parceiro, vamo cantar! Vamo encostando a carreta Talhando espeto em taquara Campeia a lenha pra o fogo Espeta os chibos nas varas Apruma a trempe pra o mate Aquento o arroz carreteiro Depois de bucho chinchado Seguimos estrada, parceiro É mais sucesso, Grupo Rodeio aí Aqui quem manda é as 'cordeona! Puxa esse fole gaiteiro! Queimando cobre em carreiras Amanhecendo em carpeteada São cavacos de um ofício Pra quem se criou na estrada Riscando espora em rodeios Domando tropa aporreada Quem quiser saber quem sou Me encontre numa tropeada, vamo cantar! Se tenho cheiro de terra E minha mão calejada Um chapéu de aba comprida Molhado da madrugada Se tenho sina de andejo Sem destino e sem parada Não trago amarras comigo A coxilha é minha morada Se tenho cheiro de terra E minha mão calejada Um chapéu de aba comprida Molhado da madrugada Se tenho sina de andejo Sem destino e sem parada Não trago amarras comigo A coxilha é minha morada E abram cancha pro Rio Grande, gurizada! A gaita preta e a gaita branca! Preta que é metal! ♪ Chupa, Batata! Riscando assoalho, bombeando pra cumeeira Reponto rimas num bailado a recordar Fogões chaleiras e um candeeiro a meia-vida Que a duas braças não dava pra se enxergar Neste balanço passa o Rio Grande em meus olhos De sul a norte, sinto o calor dos galpões Braseiro aceso, luz divina do campeiro Rodas de mate que irmanam nossos peões Neste compasso galponeiro balanço Reminiscências, versos xucros no ar Galpão, meu tento a sarandeios te tranço E abram cancha pro Rio Grande passar, vem! E abram cancha pro Rio Grande passar Neste compasso galponeiro balanço Reminiscências, versos xucros no ar Galpão, meu tento a sarandeios te tranço E abram cancha pro Rio Grande passar E abram cancha pro Rio Grande passar, vai! Tchê! Ê!