Oooh ooh ooh, ooh ooh oooh Amazonas, Amazonas, meu amor! Meu canto é guerreiro, sou Mocidade Vermelho no sangue e na cor Vou pelas águas que Tupã abençoou Amazonas, meu amor! Meu canto é guerreiro, sou Mocidade Vermelho no sangue e na cor Vou pelas águas que Tupã abençoou Amazonas, Amazonas, meu amor! (Mas eu sou) Eu sou o verdadeiro dono dessa terra Mareja em meu olhar Todo o encanto dessas águas Ayakamaé, um rio de amor Deságua em ti, as lágrimas de prata do luar (em noite) Em noite proibida de amar O brilho que aquece a manhã Um santuário de vida floresceu Na proteção de bravos Manaós Yara seduz ao cantar Na correnteza a caminho do mar (do mar) Ariê auê, na mata ecoou O toque do tambor Na reza do pajé um ritual Do rio sagrado a cura pra vencer o mal (reza aí) Ariê auê, na mata ecoou (da mata ecoou) O toque do tambor Na reza do pajé um ritual Do rio sagrado a cura pra vencer o mal (ê, caboclo) Ê, caboclo da pele morena Que faz da palha trançada um poema Pra descrever, todo o suor da sua lida A fé conduz, nesse banzeiro a sua vida O Sol beijando as águas ao entardecer Encontra a Lua pra fazer valer A jura eterna de uma paixão Transborda dentro do meu peito As águas da inspiração (que faz morada) Que faz "Morada" em cada coração Vamo lá! Meu canto é guerreiro, sou Mocidade Vermelho no sangue e na cor Vou pelas águas que Tupã abençoou Amazonas, meu amor! Meu canto é guerreiro, sou Mocidade Vermelho no sangue e na cor Vou pelas águas que Tupã abençoou (eu disse Amazonas!) Amazonas, Amazonas, meu amor! (Mas eu sou) Eu sou o verdadeiro dono dessa terra (Presidente Solano, um beijo no coração) Mareja em meu olhar (meu olhar) Todo o encanto dessas águas (Ayakamaé) Ayakamaé, um rio de amor Deságua em ti, as lágrimas de prata do luar (é mente culturo) Em noite proibida de amar (valeu, mestre Sombra) O brilho que aquece a manhã Um santuário de vida floresceu Na proteção de bravos Manaós (bravos Manaós) Yara seduz ao cantar Na correnteza a caminho do mar (vamo lá) Ariê auê, na mata ecoou O toque do tambor Na reza do pajé um ritual Do rio sagrado a cura pra vencer o mal (vamo lá!) Ariê auê, na mata ecoou (na mata ecoou) O toque do tambor Na reza do pajé um ritual Do rio sagrado a cura pra vencer o mal (ê, caboclo) Ê, caboclo da pele morena (que show comunidade) Que faz da palha trançada um poema Pra descrever, todo o suor da sua lida A fé conduz, nesse banzeiro a sua vida (O Sol beijando as águas ao entardecer) O amor e força da Morada do samba Hoje se transforma numa grande tribo vermelha Exaltando os nossos irmão indígenas E preservando a nossa Amazônia Obrigada família Mocidade Alegre Morada do samba (viva a morada) (Meu canto é guerreiro, sou Mocidade)