Eu não vou mudar Respeita o meu jeito, acanhado e matuto Mas eu sei amar Na cama, carinhoso, e na pista eu sou bruto Ei! E essa vai pra todos os vaqueiros do meu Brasil Vem arrochando, mãe! Moça, olha bem pra esse vaqueiro Já rodou o mundo inteiro, correndo gado Posso até ter ganho dinheiro Ter virado fazendeiro, mas eu sou do mato Gosto do cuscuz com leite Da água do pote, do peixe do açude Veja essas mãos calejadas Essa roupa rasgada, é que nada me ilude O meu português todo errado Não sei se incomoda o jeito de falar Em vez de em cima é em riba Pra onde é por donde, mais originá' Moça, esquece a cidade Vem ver de verdade o que é ser amada E só te peço uma coisa Respeita o meu jeito, eu não mudo por nada Eu não vou mudar Respeita o meu jeito, acanhado e matuto Mas eu sei amar Na cama, carinhoso, e na pista eu sou bruto Eu não vou mudar Respeita o meu jeito, acanhado e matuto Mas eu sei amar Na cama, carinhoso, e na pista eu sou bruto Tome na cara, bebê (Vem arrochar com o Aladin) O meu português todo errado Não sei se incomoda o jeito de falar Em vez de em cima é em riba Pra onde é por donde, mais originá' Moça, esquece a cidade Vem ver de verdade o que é ser amada Eu só te peço uma coisa Respeita o meu jeito, eu não mudo por nada Eu não vou mudar Respeita o meu jeito, acanhado e matuto Mas eu sei amar Na cama, carinhoso, e na pista eu sou bruto Eu não vou mudar Respeita o meu jeito, acanhado e matuto Mas eu sei amar Na cama, carinhoso, e na pista eu sou bruto