Minha vida era um palco iluminado Eu vivia vestido de dourado Palhaço das perdidas ilusões Cheio dos guizos falsos da alegria Andei cantando a minha fantasia Entre as palmas febris dos corações Meu barracão no morro do salgueiro Tinha o cantar alegre de um viveiro Foste a sonoridade que acabou E hoje, quando do sol, a claridade Forra o meu barracão, sinto saudade Da mulher pomba-rola que voou... Vem, vem, vem, vem... Vem sentir o calor Dos lábios meus A procura dos teus Vem matar esta paixão Que me devora o coração E só assim então serei feliz, bem feliz Meu coração Bate feliz