Engana quem vê meu destino solitário E, os presentes que os deuses me emprestam São implosões de prédios centenários São Grécias, desesperos secundários São máscaras, fetiches que restam A noite guarda o dia lentamente Como luzes acendem minha pele E você sorri chorando e não sente Quando a plateia mostra os dentes Na força bruta que o amor impele Há quem desconfie do sentir Sem sentido perde o rumo perde a rédea Numa luta desigual que é existir Sem querer o amor pode ferir O riso disfarçado da tragédia O riso disfarçado da tragédia O riso disfarçado da tragédia