Me encara, cara a cara, já
Como um carajá me escancararia
A máscara que me guardou
Sobre o que não sou, nem nunca seria
Me tira a capa e o capuz
Como aricapus, nus à luz do dia
Me despe com o teu olhar
Como um caiapó ou como um caiuá
Me encara, cara a cara, ao sol
Como um caracol que me destitua
Da concha que sempre guardou
Aquilo que sou, no meio da rua
Por onde desapareci
Como parecis, nus à luz da lua
Me despe com o teu olhar
Como um cariri, como um kamayurá
Eu, diante dos teus olhos, fico nu
Sou eu sozinho, sem mentira, só eu só
Sou um índio pelado no Xingu
Um menino encharcado no toró
Eu, diante dos teus olhos, fico só
Sou eu despido por teus olhos, só eu nu
Sou um bote no meio do Xingó
Um guri em redor do seu guru
Me encara, cara a cara, já
Como um carajá me escancararia
A máscara que me guardou
Sobre o que não sou, nem nunca seria
Me tira a capa e o capuz
Como aricapus, nus à luz do dia
Me despe com o teu olhar
Como um caiapó ou como um caiuá
Me encara, cara a cara, ao sol
Como um caracol que me destitua
Da concha que sempre guardou
Aquilo que sou, no meio da rua
Por onde desapareci
Como parecis, nus à luz da lua
Me despe com o teu olhar
Como um cariri, como um kamayurá
Eu, diante dos teus olhos, fico nu
Sou eu sozinho, sem mentira, só eu só
Sou um índio pelado no Xingu
Um menino encharcado no toró
Eu, diante dos teus olhos, fico só
Sou eu despido por teus olhos, só eu nu
Sou um bote no meio do Xingó
Um guri em redor do seu guru
Me encara, cara a cara, já
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