Vamo estufar o peito cantando, vamo vê Floreio o bico da gansa Nesta gateada lobuna A melhor das minhas alunas Na doma tradicional Por favor, não levem a mal Este meu jeito fronteiro Filho de pai brasileiro Hijo de madre oriental ♪ Não carrego pretensão Mas não sou de me achicar De certo trouxe de acha O gosto pela guitarra Quando a saudade se agarra Num bordoneio entonado É o meu povo enforquilhado Num bagual mandando garra Sou assim apaysanado Domador e guitarreiro Diariamente peão campeiro Nas folgas campeio festa Tapeio o chapéu na testa Pra ver melhor as imagens Talento, fibra e coragem Não se compra nem se empresta Sou assim apaysanado Domador e guitarreiro Diariamente peão campeiro Nas folgas campeio festa Tapeio o chapéu na testa Pra ver melhor as imagens Talento, fibra e coragem Não se compra e nem se empresta ♪ Quem é do garrão da pátria Alma sangue e procedência O amor pela querência Traz retratada na estampa Retovos de casco e guampa No repertório da lida Pra que o sentido da vida Finque raízes nesta pampa riograndense, meu irmão velho ♪ No cabo de uma solinge Sou mais ligeiro que um gato No aporreado um carrapato Largando só no garrote E macho pra me dar bote Não se perca por afoito Junte mais uns sete ou oito E me atropelem de lote Deixa que venha Deixa que venha ♪ Numa milonga crioula Numa chamarra gaúcha Prego um grito de a la pucha E me acomodo no embalo Mateio ao canto do galo Gosto do assunto bem claro E se de a pé já não disparo Quanto mais bem a cavalo Sou assim apaysanado Domador e guitarreiro Diariamente peão campeiro Nas folgas campeio festa Tapeio o chapéu na testa Pra ver melhor as imagens Talento, fibra e coragem Não se compra nem se empresta Sou assim apaysanado Domador e guitarreiro Diariamente peão campeiro Nas folgas campeio festa Tapeio o chapéu na testa Pra ver melhor as imagens Talento, fibra e coragem Não se compra nem se empresta