Quem sabe por conta de rédeas na mão Firmar no estribo e meter seu cavalo Às vezes não sabe atacar pela frente E entender certamente estas coisas que falo Eu compro a parada, mas jogo por mim Que o osso do culo também bota sorte Que cusco por manso não late pra o dono Nem perde o entono quem tem santo forte É meter o cavalo à razão que se perca Quem sabe se amanse na primeira sova Igual a um cambão de porteira alambrada Que a deixa espichada só enquanto for nova E quando um paysano não sabe o que fala E assim, légua e pico, só diz o que pensa De certo contesta o bom fio de uma faca Por aço e alpaca não vê diferença Aprende quem quer com as voltas da vida Se cansa na espora quem gira a roseta É feito boi manso depois que se solta E vem pastar na volta cuidando a carreta ♪ Eu sei, pasto verde não é pra matungo E a coisa por boa não dá em macega Mas quem não tem lado nem marca borrada Se amansa e por nada e o estribo não nega Se tenho verdades não são todas minhas Mas tenho confiança em cavalos domados Em quem toca a vida com jeito e tenência Entende a ciência entre manso e cansado É meter o cavalo à razão que se perca Quem sabe se amanse na primeira sova Igual a um cambão de porteira alambrada Que a deixa espichada só enquanto for nova E quando um paysano não sabe o que fala E assim, légua e pico, só diz o que pensa De certo contesta o bom fio de uma faca Por aço e alpaca não vê diferença Aprende quem quer com as voltas da vida Se cansa na espora quem gira a roseta É feito boi manso depois que se solta E vem pastar na volta cuidando a carreta