Milonga quando te entona Redomona por supuesto' Retoçando no cabresto Pra uma sova de bordona Te achas mui' querendona Dona dos meus pensamentos Que bailam soltos ao vento Se o coração se emociona Redomoniada de rédea Tranqueia pisando forte Com cismas de vento norte Numa tarde mormacenta Que foi ficando cinzenta Quando se armou ao despacito E trovejou no infinito Virado em breu e tormenta E veio se debulhando E veio mostrando a cara Assoviando nas taquaras Rompendo a paz do galpão Erguendo terra do chão Flauteando as frestas da porta Pra então se fazer de morta Na alma do meu violão E veio se debulhando E veio mostrando a cara Assoviando nas taquaras Rompendo a paz do galpão Erguendo terra do chão Flauteando as frestas da porta Pra então se fazer de morta Na alma do meu violão ♪ Curtida das soledades Ressabiada dos amores Na volta dos corredores Andou ganhando e perdendo Pra ninguém ficou devendo Nestas carreiras da vida Por costeada e recolhida Aos poucos foi me entendendo E descobriu meus segredos Guardados dentro do peito Dia após dia com jeito Compromisso a compromisso Livre de balda e de vício Se tornou parte de mim E se fez milonga em fim Pronta pra todo serviço E veio se debulhando E veio mostrando a cara Assoviando nas taquaras Rompendo a paz do galpão Erguendo terra do chão Flauteando as frestas da porta Pra então se fazer de morta Na alma do meu violão E veio se debulhando E veio mostrando a cara Assoviando nas taquaras Rompendo a paz do galpão Erguendo terra do chão Flauteando as frestas da porta Pra então se fazer de morta Na alma do meu violão