Bueno, vou largando companheiro! Pra onde? Pra cidade! Mas fazer o que? Converseira e beber cana! Fui! ♪ Com minha mala no ombro, chapéu de aba tapeada Um pañuelo colorado e o pala da cor da geada Quando o sol mostra o fucinho entre os ramos da canhada Eu já tô com as troxa pronta esperando na parada Eu já tô com as trouxa pronta esperando na parada ♪ A embarcação barulhenta se arrasta batendo lata Levo lembranças amigas recuerdo, saludo e plata Esta noite eu perco a doma e arrasto as alpargatas Lá no rancho do Abrelino, nos braços de uma mulata Lá no rancho do Abrelino, nos braços de uma mulata De vez em quando quando posso Dou uma voltita no povo Tiro uns três ou quatro dias De retoço com as guria E volto pra estância de novo De vez em quando quando posso Dou uma voltita no povo Tiro uns três ou quatro dias De retoço com as guria E volto pra estância de novo ♪ Já paguei conta atrasada, sempre fui um bom pagador E na rua do chapéu posei enredado de amor Comprei um par de bota nova e um pala bueno de fato E domingo gastei uns trago (aí, só!) Com as moça do maragato (mas tu tá louco?) ♪ Segunda-feira bem cedo me acordo louco de pena De não ter guardado um quilo dos carinhos da morena Volto à estância novamente, pois esta vida é um confronto Rebentando aspa de boi, estrompando égua dos encontro Rebentando aspa de boi, estrompando égua dos encontro De vez em quando quando posso Dou uma voltita no povo Tiro uns três ou quatro dias De retoço com as guria E volto pra estância de novo De vez em quando quando posso Dou uma voltita no povo Tiro uns três ou quatro dias De retoço com as guria E volto pra estância de novo ♪ Uh, pa, pa, pa!