Era tordilho o malabruja que lhes falo Bulido não sei de quem e por uns quantos refugado Maneco Rosa se chama o negro nos bastos Que vem escorando o golpe desse tal de mascarado Peleia braba, corpo a corpo, mano a mano Quem pode mais chora menos e a sorte Ah, a sorte pede bolada Quando o destino de um sotreta e um domador Fica enredado nos bastos da boca de uma picada ♪ Foi bem no passo que dá pra o campo dos fundos Que o tordilho mascarado quis dar um tombo no Maneco Quase que bolca quando se arrastou com força Pois se assustou do culero, que fez barulho nos flecos Igual a um gato laçado pelo pescoço Se arrastou buscando a volta, se escorando nas ponteadas Não fosse o negro levar a mão na aba do basto Tinha plantado a figueira bem na boca da picada Não fosse o negro levar a mão na aba do basto Tinha plantado a figueira bem na boca da picada Foi bem no passo que dá pra o campo dos fundos Me disse o lasca que o tordilho era veiaco E que esses tempos, tinha dado um garreio num moço branco Inté o Talquino, que no susto aguenta uns pulo Num golpe do mascarado quase que fica lunanco (opa!) A lida é bruta e a volta se para feia Quando o mundo se desmancha num corcóveo chamarreado O tempo passa, mas o Maneco não froxa Porque o bocal que ele arrocha se queda sempre apertado O tempo passa, mas o Maneco não froxa Porque o bocal que ele arrocha se queda sempre apertado ♪ A mesma tava bota culo e também sorte Dizia o velho Caetano, que era um índio macharrão Foi quando o negro atirou o corpo pra trás Pra mostrar que um par de esporas não é enfeite nos garrão Vinha o tordilho escabelando macega Dando coice nos cachorro, manoteando as maçaneta Se via o pardo mais firme de que um palanque Dava um grito e um rebencaço e ajojava com as roseta Se via o pardo mais firme do que um palanque Dava um grito e um rebencaço e ajojava com as roseta A mesma tava bota culo e também sorte Me disse o lasca que o tordilho era veiaco E que esses tempos tinha dado um garreio num moço branco Inté o Talquino, que no susto aguenta uns pulo Num golpe do mascarado quase que fica lunanco A lida é bruta e a volta se para feia Quando o mundo se desmancha num corcóveo chamarreado O tempo passa, mas o Maneco não froxa Porque o bocal que ele arrocha se queda sempre apertado O tempo passa, mas o Maneco não froxa Porque o bocal que ele arrocha se queda sempre apertado