Ainda nem rompeu a aurora Nos confins do firmamento E já se vê o movimento Da indiada arrastando espora Então parece que as horas Passam mais desapercebidas E as ansiedades da vida Pedem boca de algum jeito Quando um piazito abre o peito Na volta da recolhida É onde se agarra um quebra Que tenha sangue nos olhos Pois um covarde se achica Quando um malo se embodoca Aos gritos de vir a frente A cavalhada entra em forma E o índio que sabe as normas Não refuga o que lhe toca Um par de roseta grande Um sombreiro requintado Um tirador de vaqueta E uma gana por semblante Morrer, mas morrer peleando Jamais frouxá o garrão Com a pampa no coração E as inquietudes por diante Nas recorridas de campo Até mesmo num aparte Balanceando nos fiadores Ou amadrinhando um potro Porque o flerte é companheiro Parceiro dia após dia Sempre que o galo anuncia Que veio no rastro do outro Assim desponta no passo A novilhada dos fundo Pedindo boca pro mundo O ponteiro ganha espaço Se agranda num "cavajaço" No rodeio bate guampa Na culatra outra estampa Estrala um relho de braça E a cuscada se adelgaça Quando atropela nas pampa As volteadas de uma estância Castigam a alma de um guapo Pois lombo do cavalo não é bem o que se acha Mas um taura que se anima Terceia por essas léguas Virando a boca da égua Num grito de vai ou racha Um par de roseta grande Um sombreiro requintado Um tirador de vaqueta E uma gana por semblante Morrer, mas morrer peleando Jamais frouxá o garrão Com a pampa no coração E as inquietudes por diante Nas recorridas de campo Até mesmo num aparte Balanceando nos fiadores Ou amadrinhando um potro Porque o flerte é companheiro Parceiro dia após dia Sempre que o galo anuncia Que veio no rastro do outro Sempre que o galo anuncia Que veio no rastro do outro