Se arrastou batendo forte Fazendo rumor na goela Saltou caindo na volta Se guasqueando de costela Mal deu tempo pra o paisano Atira um beijo pra ela E o maldito se bolco Junto a estronca da cancela E o maldito se bolco Junto a estronca da cancela ♪
Menos mal que Deus é taura E mete bem o cavalo Por que o Diabo se atravessa Pra nos desmonta num pealo Me escapei desta bolcada Por não ser a hora certa Se eu nao saio de vereda O desgraçado me aperta Se eu nao saio de vereda O desgraçado me aperta Sai com o cabresto firme Agarradito no mais Ainda dei um gritíto E uma bombeada pra trás Ainda dei um gritíto E uma bombeada pra trás Vinha o louco se bolcando Caindo feito um bagaço Pra ele não ser chalera Fiz levantar dum laçaço Pra ele não ser chalera Fiz levantar dum laçaço ♪ Empreitei uma potrada Da raça lôca e baldosa Eguada criada solta No banhadal da formosa Donde veio um gateado Com as quatro estaca rasgada Manoteador e veiáco Por ter a marca borrada Manoteador e veiáco Por ter a marca borrada ♪ Desde o primeiro galope Já saltou berrando grosso E eu lhe cortei de espora Do matambre inté' o pescoço Mas desta feita o malino Num upa trocou de ponta E eu vi que a vida se achica Quando um bagual se desmonta E eu vi que a vida se achica Quando um bagual se desmonta Sai com o cabresto firme Agarradito no mais Ainda dei um gritíto E uma bombeada pra trás Ainda dei um gritíto E uma bombeada pra trás Vinha o louco se bolcando Caindo feito um bagaço Pra ele não ser chalera Fiz levantar dum laçaço Pra ele não ser chalera Fiz levantar dum laçaço