Houve um tempo em que eu chorava quase todo dia Dando linha a uma vida extremamente chata Com a vontade disponível de não existir Houve um tempo em que eu morava com minha tristeza Era amigo e confidente das manhãs sem sol Prisioneiro de mim mesmo, sem poder fugir De repente o infinito de uma coisa boa Começou devagarinho a orbitar em mim Como num conto de fadas dos irmãos Grimm Era um universo puro de uma pessoa Que me viu um mundo morto portador de vida Como um beija-flor perdido no próprio jardim Era um momento claro de fazer saudade Um encontro do destino com a felicidade Formidáveis primaveras de estações sem dor Parecia uma chance pra nascer de novo Uma plenitude mansa que acendeu a chama De incontáveis alegrias vindas do amor Foi assim que eu mergulhei no mar daquele afeto Esquecendo a fé sem rosto do meu peito inquieto Vendo os seios sobre a mesa que jorravam mel E ouvindo interjeições de sentimentos puros Investi na sensações de emoções sem juros E ganhei um universo pra chamar de céu Parecia uma chance pra nascer de novo Uma plenitude mansa que acendeu a chama De incontáveis alegrias vindas do amor Foi assim que eu mergulhei no mar daquele afeto Esquecendo a fé sem rosto do meu peito inquieto Vendo os seios sobre a mesa que jorravam mel E ouvindo interjeições de sentimentos puros Investi na sensações de emoções sem juros E ganhei um universo pra chamar de céu (Ô-ô-ô-ôh-ôh) (Ôh-ôh-ôh) 'Ganhei um universo pra chamar de céu 'Ganhei um universo pra chamar de céu 'Pra chamar de céu! 'Pra chamar de céu! 'Ganhei um universo pra chamar de céu 'Que jorrava mel!