Um mundo perigoso e surdo Não escuta a juventude Ignora o crescimento Da distância ideológica entre as gerações A mente jovem guarda a chave pra saída A minha voz não vai ser calada Quieta e sorrateira, uma doença em silêncio E não se fala sobre ela E assim tiramos nossas próprias vidas E traz à superfície o mesmo problema desde sempre A minha voz não vai ser calada O cansaço toma conta, nosso ódio ainda grita Trabalhar nesse sistema é aceitar a escravidão Nas suas diversas formas, toda vez que eu me lembro disso Eu vejo a minha vida Escorrendo pelo ralo Escorrendo pelo ralo Fúteis, fáceis eu corto conexão Longe da sua teia, longe do radar da cooptação Do lado obscuro, esquecido surgiu iluminação Ofusca e cega a morte E aí então nossa fuga